Sábado – Pense por si

Rússia acrescenta 41 nomes a lista de sanções económicas contra personalidades ucranianas

Lista inclui o ex-presidente da Ucrânia Petro Poroshenko e a estrela de rock Svyatoslav Vakartchouk que se lançou na política. Vários outros deputados e políticos ucranianos integram também a nova lista

A Rússia ampliou a sua lista de sanções económicas contra personalidades ucranianas, acrescentando-lhe mais de 40 nomes, incluindo o ex-presidente Petro Poroshenko, segundo um decreto publicado na noite de sexta-feira no site oficial russo.

Este decreto, assinado em 31 de agosto pelo primeiro-ministro, Mikhail Michoustine, acrescenta 41 nomes a uma lista promulgada em novembro de 2018 que, na sua versão original, continha 322 personalidades e 68 empresas ucranianas, e prevê o congelamento dos seus ativos na Rússia.

Além do ex-presidente Poroshenko, no poder no auge do conflito entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos no leste no país, a nova lista inclui o nome da estrela de rock Svyatoslav Vakartchouk que se lançou na política, com o seu partido a conseguir entrar no parlamento, no ano passado.

Vários outros deputados e políticos ucranianos integram também a nova lista, agora conhecida.

As relações entre a Ucrânia e a Rússia encontram-se no nível mais baixo desde que os pró-ocidentais chegaram ao poder em Kiev em 2014, seguido da anexação da península da Crimeia e de uma guerra no leste separatista que fez mais de 13 mil mortos.

A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de apoio os separatistas e de ter enviado tropas para a região, o que Moscovo nega.

Desde o início do conflito, Kiev não deixou de tomar medidas no sentido de limitar as suas relações económicas e comerciais com a Rússia. Moscovo respondeu com sanções dirigidas a personalidades ucranianas e também a empresas dos setores da defesa e energia.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.