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Rixa entre gangues numa prisão no Brasil mata 52 pessoas

29 de julho de 2019 às 17:28
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Do total de mortos, 16 corpos foram encontrados decapitados. Além dos mortos, várias pessoas ficaram feridas.

Um motim no Centro de Recuperação Regional de Altamira, um presídio localizado no Pará, no norte do Brasil, terminou esta segunda-feira com 52 mortos, informou hoje a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) daquele estado.

Do total de mortos, 16 corpos foram encontrados decapitados. Além dos mortos, várias pessoas ficaram feridas.

Segundo informações veiculadas pela imprensa local, a rebelião começou por volta das 07:00 (11:00 em Lisboa) quando começava a entrega do pequeno-almoço na prisão.

Houve um tumulto e dois agentes prisionais chegaram a ser mantidos reféns, mas foram libertados no final da manhã.

De acordo com as autoridades locais, o massacre foi causado por uma briga entre membros de diferentes facções criminosas que estão presos no local.

O Centro de Recuperação Regional de Altamira tem capacidade para abrigar 200 presos, mas era ocupado por 311 pessoas.

Este é o segundo maior massacre em prisões este ano no Brasil. Em maio, 55 presos foram mortos dentro de uma penitenciária no estado do Amazonas, também no norte do país.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.