Coligação liderada pela Arábia Saudita negou qualquer envolvimento nos raides aéreos que provocaram mais de 100 mortos na capital, Sanaa
A coligação militar árabe que intervém no Iémen sob comando da Arábia Saudita negou qualquer envolvimento nos raides aéreos que provocaram mais de 100 mortos na capital Sanaa, este sábado. Em comunicado, a coligação garantiu não ter conduzido operações militares no local desse bombardeamento e que deveriam ser consideradas "outras causas".
Os ataques, ao início da tarde, visaram uma sala pública onde estavam reunidas numerosas personalidades que foram apresentar condolências pela morte do pai do 'ministro do Interior', Jalal al-Rouichène, indicou a Sabanews.net.
Em comunicado, a coligação refere que "no passado, evitou semelhantes ajuntamentos, que nunca foram o alvo" das suas operações militares.
No entanto, a coligação dirigida pelos sauditas e que intervém no Iémen desde Março de 2015 em apoio às forças governamentais, tem sido acusada por organizações de defesa dos direitos humanos de sistemáticos ataques a alvos civis no decurso da sua campanha aérea.
Um novo balanço do Ministério da Saúde, controlado pelos rebeldes huthis a partir do seu bastião de Sanaa, referiu que mais de 100 pessoas foram mortas nos raides aéreos que atingiram a multidão concentrada na vigília.
"O balanço é muito pesado: mais de 520 feridos e mais de 100 mártires", anunciou o porta-voz do Ministério da Saúde, Tamim al-Chami, na cadeia televisiva dos rebeldes Al-Masirah.
O balanço "arrisca-se a aumentar", acrescentou, ao referir-se a "restos humanos carbonizados" e não identificados no local do ataque e "diversas pessoas desaparecidas".
Pouco antes, um alto responsável do Ministério da Saúde, Nasser Al-Argaly, tinha-se referido a 82 mortos e 534 feridos.
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