O anúncio foi feito através de um decreto presidencial e não explica os motivos, nem de onde virão estes combatentes. Putin quer totalizar 1,15 milhões de soldados no país, o número mais elevado numa década.
Vladimir Putin quer aumentar o exército em 137 mil soldados para um total de 1,15 milhões - o valor mais elevado numa década. O anúncio foi feito através de um decreto presidencial publicado esta quinta-feira.
O documento não explica os motivos, nem de onde virão estes combatentes. Até agora, o Kremlin tem evitado uma mobilização em massa da população ou mesmo uma declaração de guerra oficial, à medida que procura limitar o impacto doméstico desta "operação militar especial".
A Rússia tem-se virado nos últimos tempos para mercenários, "voluntários" locais e até reclusos das mais variadas prisões, para colmatar as perdas que tem tido nos últimos seis meses, quando invadiu a Ucrânia.
"A Ucrânia tem mostrado que há guerras em que são necessárias mais forças convencionais para ganhar porque não se pode usar armas nucleares", explica Vasily Kashin, um especialista militar russo, à Bloomberg. "Se a Rússia tivesse 400 mil ou mais soldados no terreno em fevereiro, em vez dos 280 mil que teve, o resultado seria muito diferente agora", sublinhou ainda.
Nos últimos meses a Rússia tem feito poucos avanços territoriais na Ucrânia, depois de as tropas terem sido afastadas de Kiev nas primeiras semanas da guerra. Ao mesmo tempo, diplomatas norte-americanos têm avisado que o regime de Putin se prepara para intensificar os ataques em infraestruturas e estruturas governamentais do país.
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