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Protestos no Chile causaram pelo menos 13 mortos

O protesto social nasceu de uma subida do preço dos bilhetes de metro na capital, tendo-se espalhado para diversas cidades do país, com barricadas, incêndios e saques.

Os protestos no Chile causaram pelo menos 13 mortos, segundo um novo balanço feito esta terça-feira pelas autoridades, após a descoberta do corpo de um homem que morreu eletrocutado durante a pilhagem a um supermercado em Santiago.

As forças de segurança informaram ter encontrado o corpo dentro das instalações, ao responderem a uma chamada de emergência para dispersar uma multidão que saqueava o estabelecimento.

O general de divisão do Exército chileno Javier Iturriaga, responsável da segurança durante o estado de emergência decretado na capital do Chile, estabeleceu na segunda-feira o terceiro recolher obrigatório em Santiago e na região metropolitana, perante a continuação dos distúrbios.

"Cheguei à convicção de que precisamos de um novo recolher obrigatório", disse o militar.

O recolher obrigatório entrou em vigor às 20:00 horas (00:00 de Lisboa) e prolonga-se até às 06:00 (10:00 de hoje em Lisboa).

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou no mesmo dia a todos os setores da sociedade chilena para que reduzam a tensão, recusem atos de violência e procurem soluções pacíficas para os problemas que redundaram nas manifestações dos últimos dias.

O protesto social nasceu de uma subida do preço dos bilhetes de metro na capital, tendo-se espalhado para diversas cidades do país, com barricadas, incêndios e saques.

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