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Ishiba atribuiu o desaire eleitoral à "suspeita, desconfiança e raiva" entre os eleitores após o escândalo financeiro que abalou o PDL.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, prometeu esta segunda-feira iniciar "reformas fundamentais" dentro do Partido Democrático Liberal (PDL, conservador de direita), que perdeu a maioria na Câmara Baixa do Parlamento após as eleições gerais de domingo.
REUTERS/Kim Kyung-Hoon/Pool
"Vou iniciar reformas fundamentais em matéria de financiamento e política", declarou Ishiba à imprensa.
O responsável pela campanha do PDL demitiu-se hoje, na sequência do desaire, confirmou um dirigente do partido à agência de notícias France-Presse. "Como funcionário eleitoral, apresentei a minha carta de demissão" ao primeiro-ministro e presidente do partido, Shigeru Ishiba, "para assumir a responsabilidade pelo resultado, e [a demissão] foi aceite", disse Shinjiro Koizumi, citado pela televisão japonesa Fuji TV.
Ishiba atribuiu o desaire eleitoral à "suspeita, desconfiança e raiva" entre os eleitores após o escândalo financeiro que abalou o PDL. "O maior fator é a suspeita, a desconfiança e a raiva que não desapareceram em relação ao problema do financiamento e da política", disse o primeiro-ministro à imprensa.
O escândalo financeiro, que já tinha contribuído para a impopularidade do anterior primeiro-ministro, Fumio Kishida, levou o PDL a punir várias dezenas de membros por não terem declarado o equivalente a vários milhões de euros, recolhidos através da venda de bilhetes para noites de angariação de fundos.
Shigeru Ishiba garantiu hoje que pretende manter-se no cargo apesar do desaire eleitoral, indicando que não pretende criar um "vácuo político". "Quero cumprir o meu dever, que é proteger a vida das pessoas, proteger o Japão", insistiu o primeiro-ministro.
Horas antes, Ishiba já tinha reconhecido à emissora pública NHK que o partido recebeu um "duro julgamento" por parte dos eleitores.
De acordo com projeções baseadas em sondagens à boca das urnas, a coligação do PDL com o aliado Komeito não deverá obter a maioria absoluta.
No final de uma campanha em que sofreu com a elevada inflação no Japão e com as consequências de um escândalo financeiro, o PDL poderá ter conquistado entre 153 e 219 lugares, segundo as primeiras projeções. Este número é muito inferior à maioria absoluta de 233 lugares, num total de 465.
Sem uma maioria absoluta com o seu parceiro de coligação, o PDL terá de procurar outros aliados ou formar um Governo minoritário precário, uma vez que a oposição continua demasiado fragmentada para propor uma alternativa.
Este resultado será praticamente inédito na história do PDL, que conseguiu manter-se no poder quase ininterruptamente desde 1955.
Ishiba, 67 anos, que se tornou primeiro-ministro em 1 de outubro, tinha convocado as eleições antecipadas, prometendo aos eleitores "um novo Japão", com um programa de reforço da segurança e da defesa, de aumento do apoio às famílias com baixos rendimentos e de revitalização do mundo rural japonês.
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