Andrzej Duda condenou as manifestações nacionalistas, xenófobas e antissemitas numa marcha em Varsóvia, no sábado, organizada pela extrema-direita.
O Presidente da Polónia condenou hoje as manifestações nacionalistas, xenófobas e antissemitas numa marcha no centro de Varsóvia, no sábado, organizada pela extrema-direita, por ocasião do Dia da Independência.
"No nosso país, não existe nem há lugar nem acordo para a xenofobia, para um nacionalismo doentio, para o antissemitismo", disse o chefe de Estado, Andrzej Duda, em reacção à marcha, designada por alguns órgãos de comunicação social estrangeiros como "fascista".
Hoje, durante uma deslocação ao sul do país, Andrzej Duda lamentou que tenham sido exibidos cartazes, que alegou terem sido "trazidos por pessoas irresponsáveis, cuja mensagem é inaceitável para qualquer pessoa honesta na Polónia" porque, considerou, "não se pode colocar um sinal de igualdade entre patriotismo e nacionalismo".
O líder do partido conservador nacionalista Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski declarou que falar de "60 mil nazis" nas ruas de Varsóvia, como o fizeram alguns comentadores, é um "insulto para gente honesta, mesmo que tenham existido incidentes extremamente maus e absolutamente inadmissíveis".
Kaczynski, primeiro-ministro da Polónia de Julho de 2006 a Novembro de 2007, não excluiu a possibilidade de "uma provocação" dos que "querem prejudicar a Polónia".
A marcha percorreu as ruas do centro de Varsóvia no sábado, com muitas pessoas vestidas de negro, famílias com carrinhos de bebé e crianças e idosos, gritando "Deus, honra e pátria!", "Glória aos Nossos Heróis" e cartazes com frases consideradas xenófobas, como "Polónia pura, Polónia branca" e "Saíam com os vossos refugiados!".
PR polaco condena nacionalismo e xenofobia em Varsóvia
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.