A nota foi publicada na rede social X pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Rangel.
O Governo português condenou esta quinta-feira o ataque israelita a uma igreja católica em Gaza, considerando urgentes o cessar-fogo e o reforço da ajuda humanitária no enclave palestiniano.
(AP Photo/Jehad Alshrafi
A nota foi publicada na rede social X pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Rangel.
"[O Governo] expressa, mais uma vez, a sua solidariedade com o povo palestiniano e ainda com a Igreja Católica", pode ler-se ainda.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu hoje "lamentar profundamente" o ataque a uma igreja católica em Gaza, descrevendo as mortes como "uma tragédia".
O exército israelita já tinha hoje admitido e lamentado "os danos causados" à Igreja da Sagrada Família em Gaza, a única paróquia católica, e as vítimas.
"Uma investigação inicial (...) sugere que fragmentos de um projétil disparado durante uma operação na zona atingiram a igreja por engano. A causa do incidente está a ser investigada", destacaram as forças israelitas, em comunicado, sublinhando que os seus ataques visam "exclusivamente a alvos militares e envidam todos os esforços possíveis para mitigar os danos a civis e estruturas religiosas".
O ataque causou quatro mortes, informou o Ministério da Saúde de Gaza à agência espanhola EFE, embora o Patriarcado Latino de Jerusalém (a mais alta representação católica na Terra Santa) tenha reduzido o número para duas.
Entre os feridos está o pároco, o argentino Gabriel Romanelli, para quem o papa Francisco telefonava todos os dias desde o início da invasão israelita no enclave até pouco antes da sua morte, em 21 de abril, para se informar sobre a situação das centenas de deslocados que se refugiavam nessa simples igreja de pedra.
Do Vaticano, Leão XIV recebeu "com profunda tristeza a notícia da perda de vidas humanas e dos feridos causados pelo ataque militar à igreja católica da Sagrada Família em Gaza", e assegurou ao padre Gabriele Romanelli e a toda a comunidade paroquial "proximidade espiritual", segundo um telegrama assinado em nome do papa.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 58 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
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