Sábado – Pense por si

Pelo menos 17 mortos no Camboja em desmoronamento de prédio

23 de junho de 2019 às 08:34
As mais lidas

Quatro cidadãos chineses envolvidos na construção do prédio de sete andares foram detidos enquanto a investigação sobre o desabamento é realizada.

As autoridades cambojanas elevaram o número de mortos para 17 e registaram 24 feridos, na sequência do desmoronamento, no sábado, de um prédio de sete andares na cidade costeira de Sihanoukville, sul do Camboja

O anterior balanço apontava para 15 mortos.

As autoridades cambojanas disseram que quatro cidadãos chineses envolvidos na construção foram detidos enquanto a investigação sobre o desabamento é realizada.

Em comunicado, o governo da província cambojana explicou que cerca de mil soldados participam nas operações à ainda procuram breviventes nos escombros.

Até às 08:00 (01:00 em Lisboa), as equipas de resgate retiraram 40% dos destroços, desconhecendo-se ainda o número de pessoas presas nos escombros.

Um dos moradores do prédio disse à AP que ele e a sua mulher estavam a dormir quando por volta das 04:00 de sábado quando ouviram um grande barulho e o prédio começou a desmoronar por cima deles.

Segundo este morador encontravam-no dentro do prédio cerca de 55 pessoas.

O primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, descreveu o acidente através das redes sociais como uma "dolorosa tragédia" para a nação.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.