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Pelo menos 16 mortos e 82 feridos em celebrações da independência de Madagáscar

O Presidente Rajoelina visitou, durante a noite, os feridos internados em Antananarivo e prometeu responsabilizar-se pelas despesas hospitalares.

Pelo menos 16 pessoas morreram esmagadas e 82 ficaram feridas, na noite de quarta-feira, na capital de Madagáscar, durante as celebrações do 59.º aniversário da independência do país, disseram esta quinta-feira  fontes hospitalares.

A tragédia aconteceu quando milhares de pessoas deixavam o estádio municipal de Mahamasina, em Antananarivo, depois de assistirem a um desfile militar com a presença do Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina.

Entre os mortos há sete jovens e uma criança de cinco anos, segundo fonte da morgue do hospital Joseph Ravoahangy Andrianavalona (HJRA), responsável pela autópsia aos corpos.

Outras 82 pessoas ficaram feridas, e a maioria encontra-se internada nos cuidados intensivos do mesmo hospital, segundo fontes do serviço de urgências citadas pelo jornal L'Express de Madagáscar.

"Aos primeiros sinais, os polícias responsáveis pela segurança deveriam ter tomado as medidas necessárias e nada disto teria acontecido", disse aos jornalistas, à porta do hospital, o pai de um dos jovens mortos.

Em setembro, no mesmo estádio municipal, a dispersão do público durante um jogo de classificação para a Taça Africana das Nações (CAN) de 2019 entre Madagáscar e o Senegal causou a morte a uma pessoa e ferimentos em mais de 30.

Editorial

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