A Google foi a única empresa a relatar, até ao momento, o pagamento pela difusão em massa de conteúdos online relativos à campanha eleitoral do político da extrema-direita.
Já o Instagram negou que Jair Bolsonaro tivesse pago pela divulgação em massa de conteúdos na internet através desta rede social.
O Instagram junta-se, assim, às redes sociais Twitter e Facebook que informaram hoje o TSE de que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou empresas para disseminação virtual de conteúdos.
A Google foi a única empresa a relatar, até ao momento, o pagamento pela difusão em massa de conteúdos 'online' relativos à campanha eleitoral do político da extrema-direita.
A resposta das empresas em causa foi dada ao juiz relator Luís Roberto Barroso, responsável pela prestação de contas da campanha de Bolsonaro.
Luís Roberto Barroso determinou, na passada quinta-feira, que os gigantes da internet WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram e Google respondessem, num prazo de três dias, se houve ou não contratação de divulgação de informação em massa a favor do candidato durante as eleições, seja pelo próprio ou por terceiros.
As eleições presidenciais, que culminaram no dia 28 de outubro com a escolha de Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil, foram o primeiro sufrágio com autorização para divulgação de conteúdo nas redes sociais.
No entanto, como regra, teria de ser identificado de forma inequívoca e contratado, exclusivamente, por partidos políticos, coligações, candidatos ou representantes.
Em 18 de outubro o jornal Folha de São Paulo revelou um suposto esquema ilícito envolvendo Jair Bolsonaro e empresários que teriam alegadamente patrocinado a divulgação de mensagens falsas pela rede social WhatsApp.
A prática, em tese, pode ser ilegal, caso seja considerada pela Justiça doação para campanha feita por empresas.
Desde 2015, as empresas estão proibidas de doar dinheiro par as campanhas.
Partido de Bolsonaro pagou à Google 236 euros para divulgar conteúdos
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