NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
O Paquistão acusa a Índia de ter iniciado as hostilidades com o ataque aéreo lançado na quarta-feira. Nova Deli garante ter atacado infraestruturas terroristas em solo paquistanês, matando mais de 100 terroristas, enquanto Islamabade nega as afirmações e diz que foram atingidos civis.
O vice-primeiro-ministro do Paquistão, Ishaq Dar, declarou que a operação lançada este sábado pelo exército paquistanês vai terminar "de alguma forma" e que o desfecho está nas mãos da Índia.
caxemira paquistãoAP Photo/Ehsan Shahzad
"Esta operação que começámos hoje vai acabar de alguma forma. Tudo depende do que a Índia quer", disse Dar, também ministro dos Negócios Estrangeiros, à Geo.tv, do Paquistão.
De acordo com o ministro, Islamabade "não tinha outra resposta" e adotou simplesmente uma postura defensiva, respondendo de forma "proporcional e ponderada" às ações militares indianas
A "Operación Bunyanun Marsoos" vai "durar algum tempo", acrescentou.
O Paquistão acusa a Índia de ter iniciado as hostilidades com o ataque aéreo lançado na quarta-feira. Nova Deli garante ter atacado infraestruturas terroristas em solo paquistanês, matando mais de 100 terroristas, enquanto Islamabade nega as afirmações e diz que foram atingidos civis.
A Índia diz que foi o Paquistão a desencadear a atual crise, acusando-o de ter ajudado o ataque terrorista de 22 de abril na Caxemira administrada pela Índia, no qual morreram 26 pessoas.
Após uma série de medidas, essencialmente diplomáticas, nos primeiros dias, o ataque indiano de quarta-feira conduziu a uma escalada das hostilidades entre os países vizinhos.
Desde então, as trocas de tiros e artilharia tornaram-se habituais ao longo da fronteira de facto entre os dois países na região disputada de Caxemira, enquanto por via aérea também se trava uma batalha de mísseis e 'drones'.
Pelo menos 80 pessoas morreram desde o início do conflito. A Índia registou 49 mortes, incluindo os 26 turistas indianos que perderam a vida no ataque terrorista.
Do lado paquistanês, o número de mortos é de 33, com mais 62 feridos, incluindo 14 soldados.
A última vaga de ataques ocorreu esta manhã. De acordo com o Paquistão, o ataque com mísseis teve como alvo várias posições indianas perto da fronteira, incluindo postos militares, e destruiu duas bases aéreas.
O exército do Paquistão também afirmou que se defendeu de um ataque indiano a várias bases aéreas paquistanesas, alegando ter intercetado os 'drones'. Os postos militares não foram danificados, indicou Islamabade.
O exército indiano não confirmou até ao momento este alegado ataque ao Paquistão, mas revelou que foram identificados vários 'drones' durante a noite a sobrevoar a cidade de Amritsar, no Punjab indiano.
Índia e Paquistão, que reivindicam a totalidade da região de Caxemira, têm estado em conflito desde a independência, em 1947.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.