Pânico no Paquistão após ataque suicida que matou 12 pessoas
Imagens mostram um carro em chamas depois de um bombista suicida se ter feito explodir à porta de um tribunal distrital em Islamabade, no Paquistão, esta terça-feira.
Imagens mostram um carro em chamas depois de um bombista suicida se ter feito explodir à porta de um tribunal distrital em Islamabade, no Paquistão, esta terça-feira.
Explosão ocorreu perto de um cemitério, onde estavam reunidos centenas de membros do Partido Nacional do Baluchistão.
Embora não se conheçam as causas das detonações, o Governo indiano acusou Islamabade de ter violado o cessar-fogo, adiantou a agência francesa de notícias AFP, citando uma fonte do executivo de Nova Deli.
O Paquistão acusa a Índia de ter iniciado as hostilidades com o ataque aéreo lançado na quarta-feira. Nova Deli garante ter atacado infraestruturas terroristas em solo paquistanês, matando mais de 100 terroristas, enquanto Islamabade nega as afirmações e diz que foram atingidos civis.
O ministro da Defesa paquistanês, Khawaja Muhammad Asif, acusou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de ter executado os atentados para aumentar a sua popularidade, acrescentando que Islamabade irá "em breve acertar as suas contas".
A onda de conflitos recentes provém de uma questão secular, o controlo sob a região da Caxemira e preocupa muitos por ambos os países serem potências nucleares.
O primeiro-ministro da Caxemira paquistanesa, Chaudhry Anwar-ul-Haq referiu que libertou um "fundo de emergência" no valor de mil milhões de rupias (três milhões de euros), para garantir o fornecimento de "alimentos, medicamentos e outras necessidades básicas" às aldeias ao longo da fronteira.
Rubio discutiu num telefonema com o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, "a necessidade de condenar o ataque terrorista de 22 de abril em Pahalgam", na Caxemira controlada pela Índia.
Retaliação contra o ataque que provocou a morte a 26 pessoas pode levar a um conflito entre as duas nações.
O mais recente ataque à região de Caxemira nas Himalaias que matou 26 turistas desenterrou o conflito de longa data entre a Índia e o Paquistão.
Na caravana de diplomatas viajava o embaixador português, Frederico Silva, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Lusa estar bem, tendo ficado a salvo, tal como os colegas que o acompanhavam.
Medida foi justificada com razões de segurança e pelo peso que os afegãos representam na sua economia em dificuldades.
Britânico muçulmano de origem paquistanesa não tem medo de fazer inimigos. E não foi consensual quando se candidatou ao lugar no Tribunal Penal Internacional.
Arábia Saudita foi um de três países a reconhecer os talibã, durante a tomada de poder, entre 1996 e 2001. Regime opressivo, tem dado mostras de alguma abertura. Será que os talibã de 2021 vão segui-lhes os passos?
O caos no aeroporto de Cabul ficará como ícone de um abalo profundo à semelhança da evacuação de Saigão, em 1975, ou da invasão da embaixada em Teerão em 1979. O que espera os afegãos? A análise de João Carlos Barradas.
A visita dos Duques de Cambridge ao Paquistão vai ter medidas de segurança reforçadas – incluindo a mobilização de mais de mil polícias.