Sábado – Pense por si

Papa Francisco permanece estável e passou noite tranquila

Santo Padre encontra-se internado há já quase um mês.

O Papa Francisco, que permanece estável após mais de três semanas internado, passou uma noite tranquila, informaram esta sexta-feira fontes do Vaticano.

"O Papa passou uma noite tranquila e acordou pouco depois das 08h00 (07h00 em Lisboa)", informou a sala de imprensa da Santa Sé, em comunicado.

De acordo com o último relatório médico divulgado na tarde de quinta-feira, o Papa permanece estável, assim como os seus parâmetros hemodinâmicos e exames de sangue, sem novas crises respiratórias ou febre.

A estabilidade do estado de saúde do pontífice levou os médicos a adiarem o próximo boletim sobre seu estado de saúde para sábado. Por isso, não será divulgado hoje qualquer relatório médico, havendo apenas informações de como o Papa passou o dia, segundo o Vaticano.

O relatório clínico de quinta-feira indicava que o estado clínico permanecia estável em relação aos dias anteriores, "sem apresentar episódios de insuficiência respiratória e continuando com fisioterapia respiratória e motora".

Na quinta-feira à noite, o pontífice enviou sua primeira mensagem áudio do Hospital Gemelli, em Roma, para agradecer a todos os fiéis do mundo pelas orações desde que foi internado.

"Agradeço de todo o coração pelas orações que estão a fazer pela minha saúde na Praça [de São Pedro]. Estou aqui com vocês. Que Deus os abençoe e que a Virgem cuide de vocês. Obrigado", disse Francisco, com uma voz muito fraca na mensagem gravada e transmitida antes do rosário que é rezado por ele todas as noites na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O Papa Francisco, de 88 anos, foi hospitalizado a 14 de fevereiro no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma bronquite, tendo depois lhe sido diagnostica pneumonia nos dois pulmões.

O internamento - o quarto e mais longo desde o início do seu pontificado, em 2013 - levanta sérias preocupações, uma vez que o Papa já estava enfraquecido por uma série de problemas nos últimos anos, que vão desde operações ao cólon e abdómen até dificuldades em caminhar.

REUTERS/Yara Nardi
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