Sábado – Pense por si

Papa Francisco agradece as orações dos fiéis e diz sentir uma "bênção que esconde fragilidade"

O bispo de Roma deu "graças a Deus" pela "oportunidade de partilhar no corpo ou no espírito a condição de tantas pessoas doentes e sofredoras".

"Gostaria de agradecer as orações que sobem ao Senhor do coração de muitos fiéis em muitas partes do mundo", referiu o Papa Francisco numa carta divulgada este domingo pelo seu gabinete de imprensa.

"Sinto todo o vosso carinho e a vossa proximidade e, neste momento particular, sinto-me como se fosse ‘carregado’ e apoiado por todo o Povo de Deus. Obrigado a todos!", continuo.

O bispo de Roma partilhou que sente "no seu coração a bênção que se esconde na fragilidade", dando "graças a Deus" pela "oportunidade de partilhar no corpo ou no espírito a condição de tantas pessoas doentes e sofredoras".

A oração dominical do Angelus é, por norma, lida pelo Papa a partir da janela do Palácio Apostólico da Praça de São Pedro, no entanto Francisco está internado desde dia 14 de fevereiro pelo que nos últimos três domingos a oração foi apenas partilhada por escrito.

O Papa aproveitou para agradecer também a "atenção" com que os médicos e profissionais de saúde têm cuidado de si e fazer um novo apelo para o fim dos conflitos armados que existem no mundo: "Rezo por vós também. E rezo sobretudo pela paz. Daqui [do hospital] a guerra parece ainda mais absurda rezemos pela martirizada Ucrânia, pela Palestina, Israel, Líbano, Mianmar, Sudão, Kivu".

REUTERS/Ciro De Luca/File Photo
Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.