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Papa convoca fiéis em todo o mundo para rezar um Pai Nosso a 25 de março

O pontífice convocou todos os fiéis do mundo, num gesto para universalizar a oração para lutar contra a pandemia do novo coronavírus.

O Papa Francisco convocou hoje todos os fiéis do mundo para rezarem um Pai Nosso em 25 de março ao meio-dia, um gesto para universalizar a oração para lutar contra a pandemia do novo coronavírus.

"Nestes dias" em que "a humanidade treme com a ameaça da pandemia, gostaria de propor a todos os cristãos que unissem as suas vozes", disse Francisco, depois da oração do Angelus.

Anunciou ainda que dois dias depois, em 27 de março, presidirá às 18:00 locais (17:00 em Lisboa) a um momento de oração na Praça de São Pedro, no Vaticano.

"A partir de agora, convido todos a participar espiritualmente através dos meios de comunicação. Escutaremos a Palavra de Deus, elevaremos a nossa súplica, adoraremos o Santíssimo Sacramento, com o qual no final darei a bênção Urbi e Orbi, à qual estará ligada a possibilidade de receber a indulgência completa", assinalou.

O Papa disse que o objetivo é "responder à pandemia do vírus com a pandemia de oração, compaixão, ternura" e apelou a que as pessoas se mantenham unidas.

Francisco fez hoje a homilia e rezou o Angelus na Sala da Biblioteca vaticana, o que foi transmitido em direto, e depois assomou-se à janela do Palácio Apostólico para saudar uma Praça de São Pedro totalmente vazia, dado que o Vaticano proibiu a entrada aos fiéis até 03 de abril como medida de prevenção para evitar contágios.

A Itália é atualmente o país do mundo com maior número de vítimas mortais da covid-19, com 4.825 mortos, e regista 53.578 infetados.

 A pandemia da covid-19 já provocou 12.895 mortos e 300.097 pessoas estão infetadas em 169 países e territórios.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.