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Pai do atacante de Orly diz que filho não era terrorista

O pai do francês abatido no aeroporto de Orly, perto de Paris, depois de ter atacado uma militar afirmou hoje que o comportamento do filho deve-se ao consumo de droga

O pai do francês abatido no aeroporto de Orly, perto de Paris, depois de ter atacado uma militar afirmou hoje que o filho "não era um terrorista" e que o seu comportamento foi causado pela bebida e pela droga.

"O meu filho não era um terrorista. Nunca rezou e bebia. Isto é o que acontece sob a influência da bebida e da canábis", afirmou o pai de Ziyed Ben Belgacem à rádio francesa Europe 1.

Ben Belgacem provocou o pânico no sábado no aeroporto internacional de Orly, a sul de Paris, quando atacou uma militar, dizendo que queria "morrer por Alá" e matar mais pessoas, antes de ser morto a tiro por dois colegas da militar.

O ataque ocorreu cerca de duas horas depois de Belgacem, que tinha antecedentes criminais por roubo à mão armada e por tráfico de estupefacientes, ter disparado contra uma agente num posto de controlo da polícia numa zona a norte de Paris e se ter deslocado para a zona sul da capital até ao aeroporto de Orly.

O pai de Belgacem, que foi libertado hoje pela polícia depois de ter sido interrogado, afirmou que o filho lhe telefonou minutos depois de ter disparado contra a agente "num estado de extrema agitação".

Posteriormente, o pai apresentou-se numa esquadra da polícia, onde depois foi informado da morte do filho.

O irmão e o primo de Belgacem continuam detidos e a ser interrogados.

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