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Os dias que Jihadi John passou por Portugal

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 17 de julho de 2016 às 08:00

Mohammed Emwazi e Tarek Dergoul, um ex-preso em Guantânamo, viera a Lisboa no Verão de 2011 para se encontrarem com Moammar Dokhan, um dos dois sírios que estiveram detidos em Cuba e que foram acolhidos por Portugal

Quando três terroristas armados entraram aos tiros na sala de espectáculos Le Bataclan, em Paris, a 13 de Novembro de 2015, Samuel era uma das mais de mil pessoas que assistia ao concerto da banda Eagles of Death Metal. Dois dias depois dos atentados, descreveu à SÁBADO como ficou uma hora e meia deitado na plateia do recinto até escapar graças à intervenção policial. "Sabíamos que havia gente morta e ferida mas não podíamos fazer nada. Se me levantasse, morria. Também não podia pedir ajuda porque tinha o telemóvel na mão e alguém estava caído por cima do meu braço", contou então.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.