A oposição liberal russa pediu hoje às autoridades de Moscovo autorização para organizar uma marcha em memória do político Boris Nemtsov no primeiro aniversário do seu assassinato
A oposição liberal russa pediu hoje às autoridades de Moscovo autorização para organizar uma marcha em memória do político Boris Nemtsov no primeiro aniversário do seu assassinato, ocorrido a poucos metros do Kremlin.
A oposição espera reunir perto de 50.000 pessoas para desfilar no sábado 27 de Fevereiro a partir da praça Slaviánskaya, no centro da capital russa, até à ponte sobre o rio Moskva, onde o líder da oposição foi morto a tiro.
Apesar de os organizadores não preverem promover um comício no final da marcha, os manifestantes vão transportar faixas, megafones e clamar palavras de ordem.
Há um ano, dois dias após a morte de Nemtsov, dezenas de milhares de pessoas percorreram o mesmo trajecto para expressar a sua indignação com o Kremlin, que muito acusam de ter propagado o ódio que poderá ter motivado o crime.
A justiça russa deteve cinco homens provenientes do Cáucaso do Norte e acusados da execução do crime, apesar de referir que não pode esclarecer os motivos do assassinato enquanto permanecer em liberdade o presumível "autor intelectual", o checheno Ruslan Mujudinov, procurado desde Novembro.
Apesar de os familiares e próximos de Nemtsov insistirem que a sua morte tem contornos políticos, um tribunal de Moscovo recusou qualificar o crime como o assassínio de um responsável estatal ou de uma personalidade da sociedade civil.
Nemtsov, assassinado aos 55 anos quando passeava perto do Kremlin, era um dos críticos mais acérrimos da ingerência da Rússia nos assuntos internos da Ucrânia e tinha denunciado que milhares de soldados russos combatiam nas fileiras dos separatistas pró-russos.
Oposição russa pede autorização para desfile em memória de opositor
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.