Sábado – Pense por si

O hacker detido, o cientista libertado e os (poucos) nazis presos

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 23 de março de 2020 às 01:32

Aqui fala-se do pirata informático Rui Pinto, de uma troca de prisioneiros, de um rei deposto por insubordinação, de gente que devia ter juízo e de uma boa notícia que não vamos aproveitar bem

Há exatamente um ano, o pirata informático Rui Pinto foi colocado em prisão preventiva. Estávamos a 22 de março de 2019 e o homem natural de Gaia tinha chegado na véspera a Portugal, mais de dois meses depois de ser detido em Budapeste, na Hungria. Desde então, o hacker foi acusado pelo Ministério Público de extorsão na forma tentada, violação de correspondência, acesso indevido e sabotagem informática. Foi pronunciado pelo Tribunal de Instrução Criminal e viu todos os recursos para revisão da medida de coação serem rejeitados pelos tribunais superiores. 

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.