O confinamento na maior cidade do país foi decretado depois de terem sido diagnosticados três casos na mesma família, mãe, pai e a filha de 13 anos.
O Governo da Nova Zelândia decidiu pôr fim ao confinamento na cidade de Auckland a partir da meia-noite de hoje, após as autoridades terem concluído que um surto de covid-19 detetado na localidade está sob controlo.
Jacinda Ardern Mark Mitchell / POOL / AFP
"É uma boa notícia", disse a primeira-ministra neozelandeza, Jacinda Ardern.
O confinamento na maior cidade do país, com quase dois milhões de habitantes, foi decretado no domingo, depois de terem sido diagnosticados três casos na mesma família, mãe, pai e a filha de 13 anos.
Os testes mostraram que a família foi infetada com a variante encontrada pela primeira vez no Reino Unido, considerada mais contagiosa.
A mãe trabalha numa empresa de lavandaria que presta serviços a companhias aéreas, mas até agora não foi demonstrada qualquer ligação a passageiros infetados, segundo as autoridades sanitárias.
A decisão de pôr fim ao confinamento - o primeiro em seis meses, num país que tem até agora conseguido praticamente erradicar a pandemia - ocorreu após as autoridades informarem que o surto tinha aumentado para um total de seis casos.
A primeira-ministra neozelandesa explicou no entanto que os novos casos eram de esperar, já que envolviam contactos estreitos: um colega da escola secundária frequentada pela jovem infetada e dois membros da família do colega de turma.
Na terça-feira, os laboratórios do país processaram mais de 17.000 testes individuais, informaram as autoridades, que também testaram amostras de águas residuais, com resultado negativo.
"O que isto nos diz é que não temos um surto generalizado, mas sim uma pequena cadeia de transmissão que é controlável pelos nossos procedimentos normais de rastreio e teste de contactos", disse Ardern.
A maioria dos habitantes de Auckland poderá voltar ao trabalho e à escola a partir de quinta-feira, mantendo-se no entanto algumas restrições até pelo menos segunda-feira.
A Nova Zelândia registou vários casos de covid-19 há três semanas, pondo fim a mais de dois meses sem casos de contaminação.
Desde o início da pandemia, o país totalizou menos de dois mil casos de infeções com o novo coronavírus, além de 25 mortes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos no mundo, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.