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Netanyahu ameaça atuar contra Hezbollah "conforme seja necessário"

Lusa 02 de novembro de 2025 às 14:45
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A milícia xiita Hezbollah ficou enfraquecida durante a guerra do outono de 2024 que Israel lançou contra o sul do país vizinho.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou hoje que Israel agirá “conforme necessário” se o Hezbollah continuar a ser uma ameaça no Líbano e não se desarmar totalmente.

Netanyahu ameaça Hezbollah após guerra no sul do Líbano em 2024
Netanyahu ameaça Hezbollah após guerra no sul do Líbano em 2024 Reuters

“Não permitiremos que o Líbano se torne uma nova frente contra nós e agiremos conforme necessário”, advertiu o primeiro-ministro israelita, num comunicado citado pela agência de notícias Efe, reiterando o alegado “direito à legítima defesa, tal como estipulado nos termos do cessar-fogo”.

A milícia xiita Hezbollah ficou enfraquecida durante a guerra do outono de 2024 que Israel lançou contra o sul do país vizinho.

“O Hezbollah está a ser constantemente atacado, mesmo nestes dias, mas também está a tentar armar-se e recuperar-se”, observou o primeiro-ministro israelita.

O exército israelita confirmou hoje a morte de quatro membros da força de elite do Hezbollah, entre eles um suposto alto funcionário, num ataque aéreo contra o sul do Líbano.

Os bombardeamentos israelitas intensificaram-se recentemente contra o sul e o leste do Líbano, causando 16 mortos na última semana de outubro.

Na quinta-feira, as tropas israelitas realizaram uma incursão terrestre, levando o Presidente libanês, Joseph Aoun, a ordenar pela primeira vez a intervenção do exército contra qualquer futura incursão.

Apesar do cessar-fogo declarado entre Israel e o Líbano em novembro de 2024, o exército israelita nunca deixou de bombardear o sul do país árabe, onde mantém as suas tropas em cinco pontos, embora fontes locais tenham denunciado o estabelecimento de até três novas posições.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de uma centena de civis morreram no Líbano desde a entrada em vigor do cessar-fogo em novembro de 2024, aos quais se somam várias centenas de vítimas não civis.

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