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Na Rússia remota, choram-se os soldados mortos na Ucrânia sem que o resto do país saiba

Sebastião Almeida
Sebastião Almeida 30 de março de 2022 às 20:34

Muitos dos soldados que morrem na guerra de Putin, na Ucrânia, são oriundos de regiões compostas por minorias étnicas pobres.

À medida que o conflito na Ucrânia entra no segundo mês, as baixas do Exército russo têm aumentado de forma significativa a cada dia que passa, apesar de o Governo reportar um número de vítimas mortais bastante abaixo das estimativas dadas a conhecer pela NATO e pela Ucrânia. Em Ulan-Ude, a capital da república da Buriácia, no extremo oriental do país, onde predomina uma população de minoria étnica, o início da semana foi de luto para centenas de habitantes que lamentaram a morte de quatro soldados oriundos desta região, mortos na Ucrânia, escreve o jornalThe Guardian. Estas mortes são apenas uma pequena amostra do que realmente está a acontecer em várias repúblicas da Federação Russa em que as populações são compostas por minorias étnicas, como é o caso da Calmúquia ou do Daguestão.

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