Os dois jornalistas foram libertados depois de o Presidente da antiga Birmânia, Win Myint, ter perdoado 6.520 presos.
Dois jornalistas da agência Reuters presos em Myanmar por violarem a lei do segredo de Estado, na sequência de uma investigação sobre o massacre dos rohingya, foram esta terça-feira libertados, informou a administração prisional.
De acordo com o chefe da prisão de Insein, Zaw Zaw, os dois jornalistas foram libertados na manhã desta terça-feira depois de o Presidente de Myanmar (antiga Birmânia), Win Myint, ter perdoado 6.520 presos.
No dia 23 de abril, o Supremo Tribunal de Myanmar rejeitou o último recurso de Wa Lone e Kyaw Soe Oo, e confirmou as sentenças de prisão de sete anos, na sequência de reportagens sobre a repressão militar contra a minoria muçulmana rohingya.
Os dois jornalistas partilharam com os seus colegas da Reuters, no início de abril, o Prémio Pulitzer de reportagem internacional, uma das maiores distinções do jornalismo.
Wa Lone e Kyaw Soe Oo foram acusados de se terem apoderado de documentos secretos relativos às operações das forças de segurança no estado de Rakhine, região do noroeste de Myanmar, palco das atrocidades cometidas contra a minoria muçulmana rohingya do país.
Quando foram detidos, em dezembro de 2017, estavam a investigar o massacre de rohingyas em Inn Din, uma aldeia do norte do estado de Rakhine.
Desde então, as forças armadas reconheceram que realmente tinham sido cometidas atrocidades em setembro de 2017, e sete militares foram condenados a dez anos de prisão.
Ambos os repórteres declararam sempre ter sido enganados, e um dos polícias que testemunhou no julgamento admitiu que o encontro durante o qual os documentos secretos lhes foram entregues foi "uma armadilha" destinada a impedi-los de prosseguir o trabalho.
Desde 2017, mais de 700.000 rohingyas abandonaram a região, fugindo à violência do exército birmanês e de milícias budistas e refugiaram-se em campos improvisados no vizinho Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo.
Myanmar liberta jornalistas presos por investigaram massacre dos rohingyas
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.