O multimilionário e o presidente da Rússia estão em contacto há dois anos, informam fontes das secretas norte-americanas.
O dono da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, e o presidente russo, Vladimir Putin, mantiveram conversas "regulares" nos últimos dois anos, apontaram várias fontes ao jornal norte-americano The Wall Street Journal. De acordo com o jornal, os diálogos entre ambos coincidem com a aproximação do empresário à política.
Citando fontes dos serviços de inteligência norte-americanos, mas também fontes russas e europeias, o Wall Street Journal afirma que a relação entre os dois homens terá influenciado as decisões de Musk sobre a guerra na Ucrânia e Putin terá mesmo pedido um favor ao empresário em nome do presidente chinês, Xi Jinping, para que não ativasse os satélites Starlink sobre o território do Taiwan. No início da guerra na Ucrânia, Musk cedeu acesso livre aos satélites da Starlink aos ucranianos. Mas mais tarde, o exército ucraniano relatou não ter conseguido utilizar os terminais para ataques com drones teleguiados na Crimeia. Musk respondeu que a Starlink é exclusiva para uso civil e por isso é que o sinal tinha sido bloqueado perante a evidência de um ataque militar.
O jornal norte-americano refere que os contactos entre Putin e Musk coincidem com uma publicação feita pelo empresário em que propôs um "plano para paz" na Ucrânia e que pressupunha a repetição das eleições nas regiões anexadas pela Rússia, a anexação formal da Crimeia à República da Rússia e a manutenção da neutralidade ucraniana. Foi por esta altura que Musk comprou também o Twitter, renomeado X, onde tem feito maior parte dos seus apelos políticos.
Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que a única comunicação entre os dois foi um telefonema "sobre espaço, tecnologias atuais e tecnologias futuras". Já Musk recusou-se a comentar a notícia. No entanto, fontes dos serviços secretos norte-americanos disseram ao Wall Street Journal que os dois homens mantiveram contacto até, pelo menos, este ano. Nos últimos meses Musk tem sido abertamente mais crítico com o apoio norte-americano à Ucrânia.
Estas revelações surgem a poucas semanas das eleições norte-americanas, que acontecem a 5 de novembro, e que serão disputadas entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, apoiado por Musk.
"Se a história for verdadeira, isso seria preocupante, especialmente para a NASA e o Departamento de Defesa", afirmou o administrador da agência espacial norte-americana em conferência de imprensa, referindo-se à dependência que a NASA tem da SpaceX que garantiu um contrato de 1,8 mil milhões de dólares com a empresa estatal. Musk tem também ligações económicas aos serviços de inteligência dos Estados Unidos.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
