A morte do ex-presidente da Fed deveu-se a complicações associadas a um cancro da próstata.
O ex-presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Paul Volcker, que levou a cabo uma forte subida das taxas de juro para controlar a inflação na década de 1980, morreu aos 92 anos, informou esta segunda-feira a sua família. Volcker foi presidente do banco central norte-americano entre 1979 e 1987, sob o governo de dois presidentes: o democrata Jimmy Carter que o nomeou, e o republicano Ronald Reagan que renovou o seu mandato.
A morte do ex-presidente da Fed deveu-se a complicações associadas a um cancro da próstata, informa a agência Efe. Volcker, que nasceu em Cape May (Nova Jersey), é recordado pela turbulenta situação económica dos EUA na qual chegou à Fed e que o levou a liderar o aumento das taxas de juro acima de 20%, com o objetivo de combater a chamada era da "Grande Inflação", que atingiu os 14,8% em março de 1980.
Apesar de ter conseguido controlar a subida dos preços, um feito considerado a sua grande conquista, o ajuste monetário esteve na origem de uma recessão de curto prazo no início dos anos 80. "Sem a sua ousada mudança na política monetária e a sua determinação em mantê-la por vários anos dolorosos, a economia dos EUA teria continuado numa espiral descendente", disse William Poole, ex-presidente da Federal Reserve de St. Louis, citado pela agência Efe, numa homenagem em 2005.
"Graças ao facto de ter revertido as políticas incorretas dos seus antecessores, Volcker lançou as bases para as longas expansões económicas de 1980 e 1990", acrescentou Poole. Depois de deixar o Fed, Volcker foi para a banca privada e regressou depois à política ao aceitar ser presidente do Conselho de Assessores para a Recuperação Económica, entre 2009 e 2011, com o presidente Barack Obama.
Morreu Paul Volcker, ex-presidente da Fed e grande inimigo da inflação
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