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Morreu indiana que se queixou de violação coletiva e foi incendiada a caminho do tribunal

07 de dezembro de 2019 às 11:26
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Mulher de 23 anos tinha sido atacada por dois dos cinco indivíduos que havia acusado de violação coletiva em 2018, libertados sob fiança.

Uma suposta vítima de violação no norte da Índia que foi incendiada a caminho de uma audiência de tribunal morreu num hospital de Nova Deli, informaram hoje as autoridades.

A mulher foi atacada por um grupo de homens no estado de Uttar Pradesh, entre os quais dois dos cinco indivíduos que havia acusado de violação coletiva em 2018, e que tinham sido libertados sob fiança.

Cinco homens foram detidos em conexão com este último ataque.

A mulher, de 23 anos, sofreu ferimentos graves e foi transportada de avião na quinta-feira de Uttar Pradesh para o Hospital Safdarjung, em Nova Deli, onde morreu na sexta-feira de paragem cardíaca, de acordo com o chefe da unidade de queimados daquela instituição de saúde, Shalab Kumar.

A morte da mulher ocorreu no mesmo dia em que a polícia do estado de Telangana, no sul do país, matou quatro homens suspeitos de violarem e matarem uma veterinária de 27 anos.

Os homens tinham sido levados para o local onde supostamente aconteceu a violação para ser feita uma reconstituição do crime, mas, segundo a polícia, tentaram fugir e conseguiram mesmo tirar armas as agentes, provocando o tiroteio, fatal para os suspeitos.

A Comissão Nacional de Direitos Humanos, um órgão autónomo do parlamento da Índia, anunciou na sexta-feira o envio de uma missão de investigação à cena do crime, em resposta a dúvidas de deputados da oposição sobre as circunstâncias das mortes dos suspeitos.

De acordo com os últimos dados oficiais, mais de 33.000 violações foram registadas no país em 2017, dos quais mais de 10.000 foram cometidos sobre vítimas menores.

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