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Mineiros resgatados depois de baterem em canos

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SÁBADO 27 de janeiro de 2021 às 15:57
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Onze trabalhadores foram retirados com vida de uma mina que colapsou. Estavam a 600 metros da superfície. "Foi como se tivesse nascido outra vez", disse um deles.

Um grupo de 22 mineiros ficaram presos numa mina de exploração de ouro, a 600 metros da superfície, depois de uma explosão. O acidente aconteceu a 10 de janeiro na China e, entretanto, foram resgatados 11 homens com vida, outros nove foram encontrados sem vida e um outro morreu na semana passada dentro da mina depois de ter entrado em coma. Mantém-se as buscas pelos restantes quatro mineiros que ainda não foram localizados.

cnsphoto via REUTERS

Entre os que foram resgatados com vida, alguns falaram à comunicação social e começam a contar o que sentiram e como foram descobertos. Um deles é Du An: "Quando ouvimos as perfuradoras, levantámo-nos todos, estávamos tão entusiasmados. Não há palavras para descrever o que sentimos. Foi como se tivesse nascido outra vez."

Depois da explosão que cortou as saídas da mina e as comunicações com o exterior, este grupo de 11 mineiros ficou à espera do resgaste. Já no exterior descobriram que a empresa reportou o acidente 30 horas depois.

Wang Kang, outro dos sobreviventes, conta que havia água suficiente, mas não em condições de ser consumida. "Por isso, bebíamos apenas o suficiente para sobreviver."

Enquanto se encorajavam uns aos outros, os mineiros procuravam mostrar que estavam vivos. Na verdade, o primeiro sinal de vida para a equipa de resgate foi o barulho de canos. Isto porque, todos os dias um dos elementos do grupo ia bater num cano de perfuração que estava ligado à superfície.

Finalmente, quando Wang foi bater no cano cinco vezes (para dar a indicação de que estavam na secção cinco da mina), a 17 de janeiro, a equipa de resgate ouvi-os.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.