O navio resgatou 39 migrantes no Mediterrâneo central e recebeu indicações para atracar no porto de Trapani, uma localidade situada a 32 horas de navegação, em vez de Lampedusa, a ilha mais a sul do país e próxima da sua localização.
As autoridades italianas sancionaram o barco de socorro humanitário Aurora, da organização não-governamental (ONG) alemã Sea Watch, por ter desembarcado 39 migrantes em Lampedusa, em vez de outro local, que lhe tinha sido indicado, a 32 horas de navegação.
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A sanção consiste em 20 dias de bloqueio e uma multa de 3.333 euros.
"A bordo do Aurora viajavam menores não acompanhados e uma mulher grávida. Pessoas afetadas por uma grande travessia e com medo de morrer. Por isso optámos por desembarcar em Lampedusa. Por isso castigam-nos com 20 dias de detenção e uma multa de 3.333 euros", denunciou a ONG nas redes sociais.
The detention of the Aurora is the direct consequence of a political regime that blocks and criminalizes civil sea rescue. As a victim of these policies of Italy, the people in distress on the Mediterranean face death. #FreeAurorapic.twitter.com/taYH2zWoPs
— Sea-Watch International (@seawatch_intl) June 15, 2023
O navio resgatou 39 migrantes no Mediterrâneo central e, segundo os seus tripulantes, depois de contactarem as autoridades italianas receberam ordem de atracar no porto de Trapani, uma localidade situada a nordeste da Sicília, a 32 horas de navegação, em vez de Lampedusa, a ilha mais a sul do país e próxima da sua localização.
"Como temos informado repetidamente as autoridades, uma travessia tão larga teria implicado um perigo para os resgatados, sem escapatória às ondas e ao mau tempo", detalhou a ONG depois de detalhar que o Aurora é "uma embarcação de 14 metros não apta para grandes travessias".
Esta ONG e outras mantêm um braço de ferro com o governo italiano, depois de este ter feito um decreto sobre as migrações, que limita os resgates e uma operação de socorro por trajeto e aponta portos longínquos, alguns dos quais a vários dias de navegação.
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