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Mais de 850 pessoas morreram de cólera na RDCongo no primeiro semestre do ano

A OMS indicou que 857 pessoas morreram com a doença infecciosa desde o início do ano até 30 de Junho, em 21 das 26 províncias daquele país africano, de um total de 27.170 casos de cólera sinalizados no período.

Mais de 850 pessoas morreram de cólera na República Democrática do Congo (RDCongo) no primeiro semestre deste ano, um registo que se aproxima das 1.190 vítimas em 2017, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No relatório do primeiro semestre deste ano relativo à RDCongo, a OMS indicou que 857 pessoas morreram com a doença infecciosa desde o início do ano até 30 de Junho, em 21 das 26 províncias daquele país africano, de um total de 27.170 casos de cólera sinalizados no período.

A OMS revelou que as províncias mais afectadas pela doença foram as de Kasai Oriental e Lomani, no centro da RDCongo, e Kivu Sul, Haut-Katanga e Tanganyika, no leste.

No ano passado, as estatísticas da OMS sobre a doença na RDCongo fixaram-se em 1.190 mortos em consequência de cólera, num total de 55.000 casos detetados.

As expectativas da OMS para o segundo semestre deste ano apontam para que cerca de 16.000 casos possam ser sinalizados até dezembro, o que significaria uma redução no total anual relativamente ao registo de 2017.

Desde o ano passado que as autoridades congolesas têm em curso um programa de vacinação em resposta à proliferação da doença junto das populações onde o risco de cólera é muito alto.

Esse programa estende-se até 2020 e abrangerá mais de seis milhões de pessoas na RDCongo, onde a 1 de Agosto deste ano foi declarada uma epidemia de Ébola, nas províncias de Kivu Norte e Ituri, que provocou já 212 mortos e mais de 330 casos de contágio, até à passada segunda-feira.