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Mais de 55 mil pessoas têm falta de medicamentos para o cancro na Venezuela

A denúncia foi feita pela Codevida, uma aliança de organizações dedicadas à defesa e ao direito à saúde dos venezuelanos.

Na Venezuela há mais de 55 mil pacientes com cancro que estão sem tratamento por falta de medicamentos, denunciou segunda-feira a ONG Codevida, uma aliança de organizações dedicadas à defesa e ao direito à saúde dos venezuelanos.

"Mais de 55 mil pessoas com cancro não têm medicamentos oncológicos e as pessoas que têm cancro em fase terminal não têm medicamentos paliativos, estão a morrer com dor e isso é indigno", denunciou o presidente da Codevida. Em declarações aos jornalistas, Francisco Valência insistiu que aos pacientes que estão em "fase final", há "que dar-lhes pelo menos uma morte digna".

"Senhor ministro (da saúde, Carlos Alvarado González), senhor Presidente (da República, Nicolás Maduro) vocês são responsáveis pela saúde dos venezuelanos", frisou.

Segundo Francisco Valência estão "sobrelotas" as unidades de diálise para pacientes com insuficiência renal. "Não há materiais para diálise. Todos os dias estão a morrer pessoas. Cada dia há menos máquinas para diálise. Este ano já morreram 11 pessoas transplantadas e há mais de 90 rejeições", frisou.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.