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Macau em alerta máximo devido a tufão, 122 pessoas em abrigos de emergência

18 de agosto de 2020 às 22:50
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Um total de 122 pessoas procuraram abrigo nos 17 centros de acolhimento de emergência de Macau.

Macau emitiu hoje o alerta de risco máximo para tufão, quando está a ser atingido pela pior tempestade do ano, que obrigou pelo menos 122 pessoas a procurar refúgio em abrigos de emergência.

As autoridades, que não registaram até ao momento quaisquer feridos, suspenderam transportes públicos, ligações marítimas e aéreas, depois de terem já avisado para o risco de inundações graves nas próximas horas.

O tufão estava a cerca de 50 quilómetros de Macau quando foi emitido o sinal 10, de acordo com os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (SMG), que advertiram para o facto de o vento sustentável poder atingir ou exceder os 118 quilómetros por hora, acompanhado de rajadas fortes.

Um total de 122 pessoas procuraram abrigo nos 17 centros de acolhimento de emergência de Macau, segundo as últimas informações das autoridades que apelaram já à população para evitar deslocações desnecessárias e suspenderam a travessia nas pontes.

Os centros de sau´de de Tap Seac, de Fai Chi Kei, da Areia Preta da Ilha Verde, de Sa~o Lourenc¸o, dos Jardins do Oceano e de Nossa Senhora do Carmo-Lago, o Posto de Sau´de Proviso´rio de Seac Pai Van e o Posto de Sau´de em Coloane foram acionados para prestarem apenas servic¸os de urge^ncia.

Macau subiu também o alerta para inundações nas zonas baixas da cidade e anunciou o fecho de 20 parques de estacionamento, tendo proporcionado alternativas em zonas mais seguras da cidade.

O metro ligeiro deixou de funcionar e no aeroporto, onde são reduzidas as ligações aéreas devido à pandemia de covid-19, há apenas a registar um voo atrasado, quatro cancelamentos e oito alterações de horário, não se encontrando nenhum passageiro retido no terminal, segundo a Autoridade de Aviação Civil.

Espera-se que ocorram inundações graves, em especial na área do Porto Interior, onde comerciantes e habitantes locais são normalmente afetados, prevendo-se que a altura da água se situe entre um e 1,5 metros, o que motivou as autoridades a emitirem o nível laranja de 'storm surge' (maré de tempestade).

Contudo, face à aproximação do tufão Higos, as autoridades admitem um 'storm surge' mais acentuado.

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, que são emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

Para este ano, as autoridades de Macau disseram prever quatro a seis tempestades tropicais no território em 2020, algumas delas podendo mesmo "atingir o nível de tufão severo ou super tufão".

Desde 2017, dois tufões obrigaram as autoridades a emitirem o alerta máximo. Em setembro de 2018, a passagem do tufão Mangkhut por Macau deixou prejuízos económicos diretos e indiretos no valor de 1,74 mil milhões de patacas (180 milhões de euros).

O Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território, onde o sinal máximo de tempestade tropical esteve içado várias horas. Ao todo, as autoridades retiraram 5.650 cidadãos das zonas baixas e 1.346 pessoas recorreram a centros de abrigo de emergência.

Um ano antes, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), apesar de se caracterizar pela mesma intensidade do Mangkhut, causou 10 mortos, 240 feridos e prejuízos avaliados em 12,55 mil milhões de patacas (1,32 mil milhões de euros).

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