Suspeitos terão atuado a favor de empresas que tinham contratos com a petrolífera brasileira Petrobras e que necessitavam de dinheiro, em espécie, para o pagamento de subornos indevidos a agentes públicos.
O Ministério Público brasileiro iniciou, esta sexta-feira, uma nova fase da operação Lava Jato com sete mandados de busca em São Paulo e um em Natal para investigar o envolvimento de funcionários do Banco do Brasil em lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Federal (PF), os suspeitos, funcionárias e cambistas do Banco do Brasil, atuaram a favor de empresas que tinham contratos com a petrolífera brasileira Petrobras e que necessitavam de dinheiro, em espécie, para o pagamento de subornos indevidos a agentes públicos, revela o portal G1 da Globo.
Nas investigações desta nova fase da Lava Jato, a 66.ª, designada de "Alerta Mínimo", documentos revelados por colaboradores mostram que um dos cambistas, cujo nome ainda não foi revelado, produziu, pelo menos, 110 milhões de reais (24,1 milhões de euros) em espécie, dinheiro que permitia o pagamento das referidas prestações, revelou ainda a Polícia Federal (PF).
Segundo a mesma fonte, o esquema para a realização de dinheiro em espécie envolvia trocas de cheques obtidos no comércio em São Paulo.
Além disso, foram abertas contas bancárias sem a necessária documentação ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas do setor imobiliário, explica o G1.
A PF suspeita que responsáveis de agências bancárias participavam também no esquema, dando suporte às operações de troca de cheques e também elaboravam justificações internas que evitavam fiscalizações.
Em troca, recebiam comissões dos operadores e vendiam produtos da agência para atingir metas, segundo a polícia.
A Lava Jato é a maior operação contra a corrupção no Brasil e investiga o envolvimento de responsáveis de empresas públicas, nomeadamente da petrolífera Petrobras, de políticos e empresários.
Lava Jato: Nova fase investiga funcionários do Banco do Brasil por lavagem de dinheiro
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.