Antoni Lallican, de 37 anos, foi morto na manhã de sexta-feira num ataque com um drone à viatura em que seguia, no Donbass.
A Procuradoria Nacional Antiterrorismo (PNAT) de França anunciou este domingo ter aberto uma investigação, como "crime de guerra", à morte do fotojornalista Antoni Lallican, num ataque com um drone, na Ucrânia, na passada sexta-feira.
Ataque com drone mata fotojornalista francês na UcrâniaUkrainian Emergency Service via AP
A investigação está a ser conduzida pelo Gabinete Central de Combate aos Crimes Contra a Humanidade e aos Crimes de Ódio (OCLCH, na sigla original em francês), confirmou a PNAT à Agência France Presse.
Antoni Lallican, de 37 anos, foi morto na manhã de sexta-feira num ataque com um drone à viatura em que seguia, no Donbass, no leste da Ucrânia, durante o qual também ficou ferido o jornalista ucraniano Georgy Ivanchenko.
Lallican estava em reportagem no Donbass, no leste da Ucrânia, segundo as federações Europeia e Internacional de Jornalistas (EFJ-IFJ) e o Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) francês, que confirmaram a morte de Lallican, num ataque ocorrido pelas 07:20 TMG (08:20 de Lisboa), na passada sexta-feira.
Segundo outros jornalistas franceses no local, citados na altura pelo diário francês Libération, Ivanchenko foi submetido a uma cirurgia e o seu estado de saúde estabilizou.
Os dois homens, que em diversas ocasiões trabalharam para o Libération, encontravam-se no mesmo veículo no momento do ataque, cujas circunstâncias permanecem por esclarecer.
A FIJ e o SNJ afirmaram, em comunicado, que os dois jornalistas estavam “a usar equipamento de proteção e um colete à prova de bala com a inscrição ‘Imprensa’” quando o veículo foi atingido por uma aeronave não-tripulada FPV (First-Person View, equipados com câmaras de vídeo que proporcionam uma experiência de voo “altamente imersiva”).
No total, 17 jornalistas foram mortos desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro 2022, segundo a FIJ.
A morte de Antoni Lallican foi a primeira de um repórter num ataque com um drone.
Justiça francesa investiga morte de fotojornalista como "crime de guerra"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.
Campanhas dirigidas contra Mariana Mortágua mais não são do que inequívocos actos de misoginia e homofobia, e quem as difunde colabora com o que de mais cobarde, vil e ignóbil existe na sociedade portuguesa.
Por incúria, má-fé, incompetência ou irresponsabilidade institucional o estado português dá o flanco e é assim que se caminha para a desgraça em todas as guerras.
A inteligência artificial já é utilizada para detetar padrões de comportamento anómalos nas redes governamentais e militares, permitindo identificar ciberataques antes que causem danos significativos.