Jurista Ernesto Manuel Norberto Garcia, antigo porta-voz do MPLA, foi um dos réus do caso conhecido por "burla tailandesa", uma alegada tentativa de burla ao Estado angolano de 50 mil milhões de dólares.
O Presidente angolano, João Lourenço, nomeou um ex-arguido do caso que ficou conhecido como "Burla Tailandesa" como diretor do Gabinete de Ação Psicológica e Informação da Casa de Segurança do Presidente da República, segundo uma nota hoje divulgada.
O jurista Ernesto Manuel Norberto Garcia, ex-diretor da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP) e antigo porta-voz do MPLA, foi um dos réus do caso conhecido por "burla tailandesa", uma alegada tentativa de burla ao Estado angolano de 50 mil milhões de dólares, da qual acabou por seu absolvido.
Em causa estaria uma suposta tentativa de burlar o Estado angolano em 50 mil milhões de dólares (43,5 mil milhões de euros) tese contestada pela defesa, argumentando que se tratou de uma iniciativa de investimento privado.
Entre os 11 réus contavam-se os cidadãos tailandeses, Raveeroj Ritchoteanan, Manin Wanitchanon, Monthita Pribwai e Theera Buapeng, os angolanos Ernesto Norberto Garcia, José Arsénio Manuel, Celeste de Brito António e Cristian de Lemos, o eritreu Million Isaac Haile e o canadiano André Louis Roy.
Todos os réus, que começaram a ser julgados a 17 de janeiro de 2019, negaram a prática de qualquer dos crimes de que vinham acusados.
No dia 16 de abril, o Tribunal Supremo de Angola condenou a sete anos de prisão o tailandês Raveeroj Ritchotnean, pelo uso de um cheque de 50 mil milhões de dólares (44.300 milhões de euros) numa tentativa de burla ao Estado angolano.
Além de Raveeroj Ritchotnean, considerado o líder do grupo visado neste processo, o tribunal condenou os outros três réus tailandeses a penas de três anos de prisão cada um, pelos crimes de associação criminosa e burla por defraudação.
A ré Celeste de Brito, angolana, detida desde 21 de fevereiro de 2018 e considerada o elo de ligação dos tailandeses ao Estado angolano, foi condenada a dois anos de prisão pelos crimes de associação criminosa, tráfico de influência, burla por defraudação na forma frustrada, como cúmplice e uso de documentos falsos.
O tribunal decidiu ainda pela pena de sete meses de prisão para José Arsénio Manuel, e de seis meses de prisão para Christian de Lemos, pelos crimes de tráfico de influência, tendo sido absolvidos dos outros três crimes de que estavam acusados.
Foram absolvidos os réus Norberto Garcia, angolano e ex-diretor da Unidade Técnica de Investimento Privado (UTIP), Million Isaac Haille, eritreu, e André Roy, canadiano, por falta de provas.
A Casa Civil do Presidente da República divulgou hoje a nova orgânica dos departamentos ministeriais auxiliares do Titular do Poder Executivo, que contempla várias exonerações e substituições para um novo executivo que reduz os ministérios de 28 para 21.
João Lourenço nomeia ex-arguido do caso “Burla Tailandesa” para Casa de Segurança
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