A bordo da embarcação humanitária estão 141 pessoas que Itália se recusa a receber, Malta também não quer acolher, e Espanha defende não ser agora um "destino seguro".
Itália, Malta e Espanha fecham portas aos migrantes do Aquarius
A Itália recusou-se esta segunda-feira a receber as 141 pessoas a bordo da embarcação humanitária Aquarius, resgatadas na passada semana na costa da Líbia. O país junta-se a Malta, que no sábado disse que não iria acolher os refugiados, e a Espanha, que defendeu que os seus portos não são "destinos seguros" para a embarcação.
Agora em águas internacionais entre Itália e Malta, o Aquarius, operado pela organização franco-alemã SOS Mediterranee e pelos Médicos sem Fronteiras, resgatou os 141 migrantes em duas operações. As recusas dos três países provocam mais um impasse entre os aliados da União Europeia sobre quem os deve receber.
Apesar de Espanha ter recebido, em Junho, 630 migrantes do Aquarius, não repetiu agora a oferta. "Neste momento, Espanha não é o porto mais seguro porque não é o porto mais próximo estabelecido no direito internacional", disse esta segunda-feira o governo chefiado por Pedro Sánchez.
Já em Junho, o Aquarius passou nove dias no mar após o novo governo italiano ter fechado os portos aos barcos humanitários. "Pode ir para onde quiser, não para Itália!", disse esta segunda-feira Matteo Salvini, o ministro do Interior italiano e líder do partido de extrema-direita Liga, através do Twitter.
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