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Istambul: Detidos oito possíveis implicados no atentado do ISIS

02 de janeiro de 2017 às 13:16
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A polícia turca deteve , em Istambul, oito pessoas alegadamente implicadas no ataque terrorista contra a discoteca Reina, que já foi reivindicado pelos grupo terrorista

A polícia turca deteve esta segunda-feira, em Istambul, oito pessoas alegadamente implicadas no ataque terrorista contra a discoteca Reina, na noite da passagem de ano, que matou pelo menos 39 pessoas e já foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. De acordo com o jornal turco Hurriyet, os suspeitos foram detidos pela unidade antiterrorista da polícia, numa operação que ainda está a decorrer.

 

Num comunicado publicado nas redes sociais, o grupo jihadista anunciou que o atentado foi perpetrado por "um soldado heróico do califado, que atacou a discoteca mais famosa onde os cristãos celebram a sua festa pagã". O mesmo texto acrescentou que o homem disparou a sua arma automática para "vingar a religião de Deus e em resposta às ordens" do líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi. O grupo descreveu a Turquia como "o servente da cruz".

Apesar do bloqueio temporário imposto à cobertura noticiosa do ataque, a imprensa turca revelou que os serviços de informações de Ancara indicaram existirem semelhanças entre o ataque deste sábado e o atentado no aeroporto Ataturk, atribuído ao EI, e no qual morreram 45 pessoas a 28 de Junho passado. A polícia centrou a investigação em células do EI provenientes do Uzbequistão e Quirguistão, mas também em ramificações turcas do grupo extremista.

 

O ataque de domingo foi perpetrado por um desconhecido, ainda a monte, cerca das 01h30 locais (23h30 em Lisboa), numa exclusiva discoteca situada na margem europeia do rio Bósforo, onde várias centenas de pessoas festejavam o Ano Novo. Além dos 39 mortos, a maioria dos quais estrangeiros, 69 pessoas ficaram feridas. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.