À boleia do plano de vacinação mais avançado da atualidade, Israel começa a deixar cair algumas das medidas em vigor atualmente.
Os israelitas vão deixar de ter usar máscaras na rua. As autoridades de Israel anunciaram esta quinta-feira que a partir do próximo domingo acabará a obrigatoriedade de uso de máscara no exterior no âmbito do levantamento das medidas de combate à pandemia de covid-19.
Máscaras Covid-19Lusa
Israel foi um dos primeiros países a impor a utilização de máscara em locais públicos, em 2020. E está também a ser dos primeiros países a largar esta restrição, à boleia dos números animadores motivados pelo plano de vacinação avançado. "As máscaras são usadas para nos proteger da pandemia do novo coronavírus. Mas, como os especialistas concluíram que a máscara não era necessária ao ar livre, decidi retirar a máscara", afirmou a ministra da Saúde israelita, Yuli Edelstein.
"A taxa de infeção é muito baixa em Israel devido ao sucesso da campanha de vacinação e, por isso, é possível flexibilizar as medidas", acrescentou, especificando, porém, que a máscara permanece obrigatória em locais públicos fechados, como, por exemplo, em centros comerciais.
Atualmente, já mais de metade dos israelitas recebeu a segunda dose da vacina contra o coronavírus.
Em fins de dezembro de 2020, Israel lançou uma vasta campanha de vacinação depois de um acordo com a gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, que rapidamente distribuiu milhões de doses em troca de informações sobre os efeitos da vacinação, uma vez que o país possui bancos de dados sobre o histórico médico da sua população.
O Estado hebraico registou um pico de novos casos em meados de janeiro, atingindo as cerca de 10.000 infeções diárias, mas os números já passaram para menos de 200 nos últimos dias, com uma taxa de positividade do teste de 0,3%.
Israel e a Pfizer "provaram que a pandemia de Covid-19 pode ser derrotada com uma campanha de vacinação em massa", disse quarta-feira Albert Bourla, CEO da gigante farmacêutica num discurso transmitido por vídeo por ocasião das comemorações do 73.º aniversário (segundo o calendário judaico) da independência de Israel, em que milhares de pessoas, muitas delas sem máscaras, se reuniram em Jerusalém.
Essa queda de novos casos de infeção permitiu às autoridades reabrir restaurantes, bares e praias no início de março.
Ainda na quarta-feira, o Governo divulgou um plano para permitir a entrada no país a turistas estrangeiros vacinados a partir de 23 de maio, mais de um ano após ter encerrado as fronteiras.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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