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O país autoriza a caça de 209 baleias-comuns e 2017 baleias-anãs anualmente, mas este é um mercado que tem cada vez menos procura. Uma sondagem demonstrou que 51% dos islandeses se opõem à prática.
O governo islandês avançou que a caça de baleias está suspensa até ao final de agosto por preocupações com o bem-estar animal, o que parece indicar que este seja o final da prática.
O anúncio foi feito pela ministra da Alimentação, Svandis Svavardottir, em comunicado e como reação a um relatório encomendado pelo governo que concluiu que a caça de baleias não é feita de acordo com a Lei de Bem-Estar Animal da Islândia.
A monitorização da prática feita pela Autoridade Alimentar e Veterinária demonstrou que o processo até às baleias morrerem é demasiado longo, pelo que não cumpria os principais objetivos da Lei de Bem-Estar Animal.
A autoridade partilhou ainda vários vídeos que demonstram que o processo de caça demora cinco horas, durante as quais as baleias permanecem em sofrimento. A ministra deixou ainda o aviso de que "se o governo e os agentes licenciados não conseguirem garantir os requisitos de bem-estar, a atividade não tem futuro".
Atualmente, apenas a empresa Hvalur tem autorização para caçar baleias-comuns, mas a sua licença termina em 2023. Se a suspensão se manter a licença da Hvalur pode nunca chegar a ser renovada, uma vez que a época da caça de baleias na Islândia estende-se desde junho até setembro.
As quotas anuais existentes no país autorizam a caça de 209 baleias-comuns e 2017 baleias-anãs, mas este é um mercado que tem cada vez menos procura, pelo que as capturas têm vindo a diminuir drasticamente.
Uma sondagem publicada no início de junho demonstrou que 51% dos islandeses se opõem à prática da caça da baleia, enquanto apenas 29% afirmaram ser a favor. A caça de baleias é praticada no país há séculos mas nas últimas duas décadas, o turismo para observação de animais marinhos, incluindo baleias, floresceu no país e os dois setores económicos revelaram-se incompatíveis.
Vários grupos ambientais e defensores dos animais já elogiaram a decisão. A Humane Society International referiu que este "é um marco importante na conservação compassiva de baleias".
Ruud Tombrock, diretor executivo daHumane Society Internationalpara a Europa, considera que "as baleias já enfrentam muitas ameaças sérias nos oceanos devido à poluição, alterações climáticas, ficarem presas em rede de pesca ou colidirem com navios, pelo que acabar com a cruel caça comercial de baleias é a única conclusão ética".
Robert Read, chefe de operação daSea Shepherdno Reino Unido, defende que a medida tomada pelo governo islandês vai aumentar a pressão sobre os governos de países onde ainda é permitida a caça uma vez que "se não pode ser feita humanamente na Islândia não pode ser feita humanamente em nenhum lugar".
Islândia, Noruega e Japão são os únicos países do mundo onde a caça de baleias continua a ser permitida apesar da crescente pressão por parte de grupos ambientalistas e defensores dos animais para que isso não aconteça.
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