Sábado – Pense por si

Investigadores britânicos começam a testar vacina contra coronavírus em ratos

11 de fevereiro de 2020 às 16:55
As mais lidas

Paul McKay afirmou que a sua equipa espera ser a primeira a realizar ensaios clínicos em humanos e a disponibilizar a vacina contra a nova epidemia.

Uma equipa de investigadores britânicos anunciou estar a testar em ratos uma vacina contra o novo coronavírus e espera tê-la pronta até ao final do ano. "Acabámos de injetar em ratos a vacina que gerámos a partir de bactérias e esperamos, nas próximas semanas, poder determinar qual a reação nos ratos, no seu sangue, a sua resposta em termos de anticorpos contra o coronavírus", confirmou um dos investigadores à agência France-Presse (AFP).

Os investigadores do Imperial College, em Londres, acreditam estar entre os primeiros a avançar com ensaios clínicos em animais, numa altura em que a comunidade científica está empenhada em encontrar uma vacina eficaz, já que as atuais não protegem contra o novo coronavírus. O desenvolvimento de uma nova vacina é um processo demorado, que se pode prolongar por vários anos até que a vacina se prove segura e eficaz.

Em declarações à agência francesa, Paul McKay afirmou que a sua equipa espera ser a primeira a realizar ensaios clínicos em humanos e a disponibilizar a vacina contra a nova epidemia, acrescentando que a investigação partiu do trabalho desenvolvido para o coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda (SARS, na sigla em inglês). "Quando a primeira fase de ensaios terminar, o que pode demorar alguns meses, poderemos testar imediatamente a eficácia da vacina em humanos, o que também levará alguns meses", explicou o investigador, sublinhando que o objetivo é ter uma vacina viável até ao final do ano.

Numa entrevista ao canal britânico Sky News em 05 de fevereiro, o diretor da investigação, Robin Shattock, admitiu que a possível vacina não serviria para combater o atual surto, mas poderá ser importante se houver outro no futuro. Vários cientistas da China, Estados Unidos, Austrália e Europa trabalham a contrarrelógio, em colaboração, para encontrar um fármaco que combata o novo coronavírus, detetado em dezembro de 2019 em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei (centro), e que já causou 1.018 mortos.

Segundo a agência chinesa Xinhua, uma universidade de Xangai também lançou testes em ratos no domingo. À AFP, Paul McKay reconheceu que o trabalho dos vários países traduz um esforço conjunto da comunidade científica numa "corrida colaborativa" para encontrar a nova vacina, sublinhando que "os chineses, assim que sequenciaram o genoma, partilharam-no livremente com todo o mundo".

A epidemia já causou 1.018 mortos, dos quais 1.016 na China continental, onde se contabilizam mais de 42 mil infetados. O balanço é superior ao da SARS, que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.

Na Europa, contam-se desde segunda-feira 43 infetados, com quatro novos casos detetados no Reino Unido, onde a propagação do vírus foi declarada uma "ameaça séria e iminente para a saúde pública".

Cuidados intensivos

Filmes do desassossego

Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.

A lagartixa e o jacaré

Quando o valor das notícias desaparece

Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso