O homem que esta sexta-feira, declarando lealdade ao Estado Islâmico, entrou num supermercado no Sul de França e fez vários reféns, estará agora a exigir a libertação de Salah Abdeslam – o principal suspeito dos ataques de Paris, de 13 de Novembro de 2015. A informação é avançada pela BFM TV, que cita fonte anónima.
Salah Abdeslam, principal suspeito pelos atentados que mataram 130 pessoas na noite de 13 de Novembro de 2015 em vários pontos da cidade de Paris, está detido em França desde Abril do ano passado – recusando-se a responder às acusações de terrorismo.
Abdeslam é o único jihadista, responsável pelos ataques, que sobreviveu. Em Paris, ele e os seus colaboradores atacaram o Estádio de França, o Bataclan, e várias ruas onde os parisienses enchiam as esplanadas numa sexta-feira à noite. Nessa noite, Salah também tinha um cinto de explosivos, que não explodiu. Ele alega que mudou de ideias, mas as autoridades sabem que ocorreram problemas técnicos que não levaram à detonação.
Só meses depois dos atentados em Paris é que Abdeslam foi descoberto. Era o dia 15 de Março de 2016: e Abdeslam escapou de novo, mas por muito pouco. Como conta o jornal francês Le Figaro, os polícias chegaram nesse dia a Forest, uma das comunas da região de Bruxelas onde a investigação os levou. Arrombaram o cadeado de uma casa suspeita com um aríete. Achavam que estava vazia mas quando a porta se abriu, foram surpreendidos com tiros: tinham acabado de descobrir o esconderijo de Salah Abdeslam. Lá dentro, estavam um armário e três colchões.
A 18 de Março, Abdeslam foi localizado pela polícia. As forças especiais rodeiaram a casa e Salah Abdeslam disparou contra eles. Contudo, acabou ferido numa perna.
O suspeito-chave tem-se recusado a responder a perguntas desde que foi transferido para França.
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