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Guiné-Bissau vai a votos para escolher próximo presidente do país

29 de dezembro de 2019 às 08:05
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Mais de 760 mil guineenses são chamados este domingo às urnas para escolher entre Domingos Simões Pereira, do PAIGC, e Umaro Sissoco Embaló, do Madem-G15.

Mais de 760.000 guineenses são hoje chamados a escolher o próximo Presidente da Guiné-Bissau, terminando o ciclo eleitoral que teve início em março, com as eleições legislativas.

Os eleitores vão escolher entre Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrático (Madem-G15), que passaram à segunda volta das presidenciais, depois de uma primeira ronda realizada a 24 de novembro.

As urnas vão estar abertas, em todo o território nacional, entre as 07:00 locais (mesma hora em Lisboa) e as 17:00.

A votação vai ser acompanhada por missões de observação internacional da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Organização da Cooperação Islâmica, Estados Unidos e parlamento britânico.

À semelhança da primeira volta, uma célula de monitorização da sociedade que inclui diferentes organizações vai estar em todo o território nacional para acompanhar as operações voto e apuramento local.

Em 24 de novembro, nenhum dos candidatos conseguiu mais de metade dos votos para ser eleito, com Domingos Simões Pereira a registar 40,13% e Umaro Sissoco Embaló 27,65%.

A taxa de abstenção na primeira volta foi das mais elevadas de sempre no país, situando-se nos 25,63%.

Os primeiros resultados oficiais deverão ser divulgados pela Comissão Nacional de Eleições até quarta-feira.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.