Os hackers divulgaram um vídeo na Internet em que declaram guerra ao grupo extremista e prometem vingança pelos ataques de Paris, que fizeram pelo menos 132 mortos
O grupo dehackersAnonymous divulgou hoje, dia 16, um vídeo na Internet em que declarou guerra contra o autodenominado Estado Islâmico (EI) e prometeu vingança pelos ataques de Paris, que fizeram pelo menos 132 mortos e centenas de feridos.
"Estes atentados não podem ficar impunes", declarou, em francês, um presumível elemento do grupo de activistas e piratas informáticos, que surgiu no vídeo com o rosto coberto pela máscara de Guy Fawkes, máscara que ficou popularizada pelo filmeV de Vingança e que foi adoptada como símbolo do movimento.
"É por isso que os Anonymous de todo o mundo vão caçar-vos. (...) Vamos lançar a maior operação jamais realizada contra vocês, podem esperar um grande número de ataques cibernéticos. A guerra está desencadeada, preparem-se. O povo francês é mais forte que tudo e irá sair ainda mais forte desta atrocidade", afirmou o mesmo elemento, no vídeo divulgado nositede partilha de vídeos YouTube.
Esta mensagem visa ossites e as contas nas redes sociais com ligações ao Estado Islâmico.
No seusiteem francês, o grupo Anonymous anunciou ainda a sua intenção de "perseguir" os membros dos grupos terroristas responsáveis pelos atentados de Paris e de fazer "o necessário para acabar com as respectivas acções".
"Na altura dos ataques ao [jornal satírico francês]Charlie Hebdo[em Janeiro passado], já tínhamos expressado a nossa vontade de neutralizar qualquer um que atacasse as nossas liberdades fundamentais. Reiteramos aqui essa vontade na sequência desta tragédia", acrescentou o grupo.
Os activistas informáticos exortaram também os seus membros a mobilizarem-se para "lutar" e para "lutar em conjunto contra a tirania e o obscurantismo".
Também na rede social Twitter, o movimento escreveu a frase: "Anonymous está em guerra com Daesh [acrónimo árabe do grupo Estado Islâmico]."
O grupo radical sunita Estado Islâmico reivindicou no sábado os atentados perpetrados na sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 132 mortos, entre os quais dois portugueses.
Os ataques ocorreram em vários locais da cidade, entre eles uma sala de espectáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as selecções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.