A jovem ativista sueca criticou os líderes mundiais, por agirem "como se não houvesse amanhã", e apelou aos jovens para que considerem 2020 como o "ano da ação".
A jovem ativista pelo clima Greta Thunberg criticou esta sexta-feira em Turim os líderes mundiais, por agirem "como se não houvesse amanhã", e apelou aos jovens para que considerem 2020 como o "ano da ação".
"Em menos de três semanas entraremos numa nova década, uma década que definirá o nosso futuro", disse a jovem sueca para uma multidão de estudantes, que se juntaram para apoiar o movimento mundial iniciado por Greta, as greves climáticas ("Fridays For Future", no original). O próximo ano, avisou, "marcará o início de uma década de combate".
Falando sobre os líderes mundiais reunidos na 25.ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que decorre em Madrid, Greta Thunberg afirmou que continuam "a tentar fugir das suas responsabilidades".
"Não é justo que as gerações mais velhas transfiram a responsabilidade da resolução da crise para os jovens, que não estão na origem da situação. Os adultos comportam-se como se não houvesse amanhã" e os jovens "não podem mais considerar o futuro como uma certeza", afirmou.
Greta Thunberg, 16 anos, é desde quarta-feira a personalidade do ano mais jovem da revista Time, pela capacidade de mobilizar milhões de pessoas em todo o mundo na batalha pelo ambiente e pela redução de gases com efeito de estufa. Nunca até hoje a revista norte-americana tinha homenageado uma pessoa tão jovem.
Greta começou sozinha em agosto do ano passado a fazer greve todas as sextas-feiras em frente do parlamento sueco, a exigir medidas para combater o aquecimento global. Desde então inspirou multidões crescentes de jovens, e menos jovens, para todas as sextas-feiras participarem no "Fridays For Future" e reivindicarem dos líderes políticos a tomada de medidas radicais para limitar a crise climática mundial.
Greta Thunberg diz que 2020 marcará início de década de combate
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