NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
O primeiro-ministro grego lamentou que Bruxelas "ignore o problema" do recrudescimento das chegadas de migrantes à Grécia e garantiu que não vai continuar a aceitar a situação.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, acusou esta terça-feira a União Europeia de considerar a Grécia e outros países da Europa como "parques de estacionamento convenientes para refugiados e migrantes", garantindo que não vai continuar a aceitar a situação.
Numa entrevista hoje publicada no jornal alemão Handelsblatt, o chefe do Governo conservador lamentou que Bruxelas "ignore o problema" do recrudescimento das chegadas de migrantes à Grécia.
Mais de 1.350 pessoas chegaram às ilhas gregas do mar Egeu entre sexta-feira e segunda-feira, de acordo com a Guarda Costeira grega.
"Isto não pode continuar assim", lamentou Kyriakos Mitsotakis, eleito em 07 de julho passado.
"A Europa considera países de entrada, como a Grécia, como parques de estacionamento convenientes para refugiados e migrantes. É isto a solidariedade europeia? Não! Não aceito mais esta situação", sublinhou o primeiro-ministro grego.
O chefe do Governo dirigiu também palavras duras à Turquia, país que, segundo disse, está "a tentar usar a migração como um meio de pressão sobre a Europa".
"Disse com toda a franqueza ao Presidente [turco Recep Tayyip] Erdogan que não pode explorar migrantes e refugiados se quiser ter boas relações com a Grécia", avançou Mitsotakis.
O Governo grego pretende reenviar para a Turquia cerca de 10.000 migrantes até ao final de 2020, no cumprimento do acordo assinado em março de 2016 entre Bruxelas e Ancara.
O acordo prevê o repatriamento de todos os refugiados que cheguem clandestinamente às ilhas gregas em troca de a União Europeia acolher refugiados sírios que vivem nos campos turcos.
No início de outubro, Mitsotakis anunciou que iria transferir gradualmente 20.000 pessoas das ilhas gregas para o continente até ao final de dezembro, para aliviar o congestionamento nas ilhas.
Atualmente, mais de 32.000 pessoas vivem em condições miseráveis em cinco locais considerados os "pontos mais quentes", em Lesbos, Samos, Leros, Chios e Kos, nos campos onde refugiados e migrantes fazem o seu registo de chegada. A capacidade desses campos é de 6.200 pessoas.
Grécia acusa UE de ver país como parque de estacionamento de migrantes
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato