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A maior economia europeia pode juntar uma crise política às dificuldades económicas que tem vindo a demonstrar. O chanceler alemão demitiu esta quarta-feira o ministro das Finanças, deixando em risco a coligação governamental. Olaf Scholz vai submeter-se a uma moção de confiança em janeiro.
A coligação tripartidária que forma o Governo alemão está em risco após o chanceler Olaf Scholz ter anunciado que iria demitir o ministro das Finanças e líder do Partido Democrático Livre (FDP), Christian Lindner, avança esta quarta-feira o site Politico. O líder do Governo vai submeter-se a uma moção de confiança a 15 de janeiro.
O anúncio de Scholz surge após uma reunião dos líderes dos três partidos - o Partido Social Democrata (SPD), de Scholz, o FDP e os Verdes - na chancelaria, durante a qual Lindner disse ao líder do Governo que não via forma de a coligação prosseguir e apelou à convocação de eleições antecipadas.
Em causa estão as divergências persistentes sobre reformas económicas que se acentuaram com a publicação de um manifesto pelo FDP exigindo reformas liberais que dificilmente poderão ser aceites pelos parceiros de coligação.
Em conferência de imprensa, Scholz anunciou uma moção de confiança ao governo a 15 de janeiro. Caso esta seja rejeitada, as eleições legislativa alemãs poderão ser antecipadas para março em vez do outono do próximo ano.
"O ministro das Finanças Lindner não mostrou qualquer vontade de implementar qualquer uma das nossas propostas", disse o chanceler. Scholz sublinhou que as empresas alemãs precisam de apoios imediatos e que "quem recusar isso está a agir de forma irresponsável".
O líder germânico referiu-se também à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, frisando que a Alemanha "precisa de demonstrar que é confiável".
Notícia atualizada com declarações de Scholz e data da moção de confiança
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