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Wilson Witzel nega qualquer participação em irregularidades em contratos firmados pela Secretaria de Saúde e disse ser alvo de interferência política na polícia, acusando o presidente do Brasil e os deputados seus aliados de fugas de informação.
O governador do estado brasileiro do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, nega qualquer participação em irregularidades investigadas pela Polícia Federal em contratos firmados pela Secretaria de Saúde e disse ser alvo de interferência política na polícia.
"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal", afirmou o governador em comunicado esta terça-feira.
"Estranha-me e indigna-me sobremaneira o facto absolutamente claro de que deputados bolsonaristas [que apoiam o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro] tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento [fuga de informação], com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará", acrescentou.
Para Witzel, estas informações divulgadas por parlamentares ligados ao governo brasileiro revelariam que a "interferência anunciada pelo Presidente da República está devidamente oficializada". O governador carioca disse estar à disposição da Justiça e tranquilo sobre o esclarecimento dos factos.
Na manhã de hoje, a Polícia Federal brasileira realizou uma operação de busca e apreensão na residência oficial do governador, no âmbito de uma investigação sobre desvio de recursos públicos para combater a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
A operação faz parte de uma investigação em curso que apontou irregularidades em contratos concedidos para a construção de hospitais de emergência no Rio de Janeiro, que envolveu autoridades da área da saúde, segundo um comunicado divulgado pela Polícia Federal. "Elementos de prova, obtidos durante investigações iniciadas no Rio de Janeiro pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal naquele Estado foram compartilhados com a Procuradoria Geral da República no bojo de investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça e apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro", dizia o comunicado partilhado pela imprensa brasileira. Os jornais locais avança que a Polícia Federal esteve numa residência de Witzel, na do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, na casa do ex-subsecretário de Saúde Gabriell Neves e no escritório do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), no centro.
Já no passado dia 14 de maio, promotores federais lançaram uma outra operação que cumpriu 25 mandados de busca e de prisão no Rio de Janeiro e no estado de Minas Gerais.
Os promotores informaram que um grupo de empresários procurou tirar proveito da pandemia provocada pelo novo coronavírus e desviou cerca de 3,9 milhões de reais (660 mil euros) em recursos públicos através de contratos para a construção de hospitais de campanha.
Witzel é adversário do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que recentemente mudou a direção da Polícia Federal no Rio de Janeiro, gesto que motivou a demissão do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
O ex-ministro acusou o presidente brasileiro de querer informações privilegiadas sobre operações da polícia no Rio de Janeiro antes de apresentar a sua demissão.
Na segunda-feira, a deputada federal Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, declarou numa entrevista à Rádio Gaúcha que a Polícia Federal realizaria operações contra governadores.
"A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam na agulha [prontas] para sair, mas não saíam, já tem alguns governadores sendo investigados pela polícia federal", afirmou a parlamentar.
Questionado sobre se a informação foi divulgada na véspera a Zambelli por alguém do Governo, ao sair de sua residência oficial em Brasília, o Presidente brasileiro declarou que soube da operação pelos ‘media’ e que os jornalistas deveriam perguntar à deputada se teve acesso a informações privilegiadas antes da operação.
Desde que a covid-19 chegou ao Brasil, no final de fevereiro, o país já registou 374.898 casos e 23.473 mortes provocadas pela doença, segundo o Ministério da Saúde.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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