Derek Chauvin foi acusado de assassínio em segundo grau, punível com até 40 anos de prisão; homicídio em terceiro grau, com pena máxima de 25 anos, e homicídio em segundo grau, com pena de prisão de até 10 anos.
O advogado da família de George Floyd elogiou hoje a decisão do júri relativamente ao ex-polícia Derek Chauvin, considerado culpado do homicídio do afro-americano, e afirmou que o veredito marca "uma viragem na História".
"Culpado! Uma justiça obtida com muita dor foi finalmente concedida à família de George Floyd, afirmou o advogado Ben Crump, sublinhando que este veredicto é um ponto de viragem na História".
O júri do julgamento do ex-polícia acusado de matar o afro-americano George Floyd onsiderou, por unanimidade, o ex-polícia Derek Chauvin culpado de todas as acusações de homicídio do afro-americano George Floyd.
Chauvin foi acusado de assassínio em segundo grau, punível com até 40 anos de prisão; homicídio em terceiro grau, com pena máxima de 25 anos, e homicídio em segundo grau, com pena de prisão de até 10 anos.
Como não tem antecedentes criminais, Chauvin só poderá ser condenado a um máximo de 12 anos e meio de prisão por cada uma das duas primeiras acusações e a quatro anos de prisão pela terceira.
Chauvin declarou-se inocente de todas as acusações.
Os 12 jurados - seis brancos, quatro afro-americanos e dois "multirraciais" - começaram a deliberar na segunda-feira após as alegações finais do Ministério Público e da Defesa, às 20:00 locais (02:00 de hoje em Lisboa), tendo anunciado, seis horas e meia depois, que tinham tomado uma decisão unânime.
O anúncio de resultado do julgamento provocou um aumento da tensão nas ruas, especialmente de Minneapolis, onde estão mais de 3.000 polícias em alerta.
A morte de George Floyd, aos 46 anos, aconteceu em 25 de maio de 2020, na sequência da sua detenção pela polícia de Minneapolis por suspeita de tentar pagar a conta do supermercado com uma nota falsa de 20 dólares (cerca de 16 euros).
A morte foi filmada em vídeo por transeuntes e divulgada nas redes sociais, sendo que o vídeo mostra Floyd a ser retirado do carro onde seguia sem resistir à polícia.
Um polícia colocou o joelho no pescoço de Floyd e pressionou-o durante quase nove minutos. No vídeo é possível ouvir-se Floyd a dizer ao polícia que não consegue respirar e a sua morte torna-se inevitável pouco depois.
Desde a morte de George Floyd, houve nos Estados Unidos pelo menos 7.750 manifestações associadas ao movimento 'Black Lives Matter' (As vidas dos negros interessam') em 2.000 localidades dos 50 estados do país, segundo uma contagem da Universidade de Princeton e do Armed Conflict Location and Event Data Project, organização que pesquisa protestos em todo o mundo.
Os protestos antirracistas aumentaram e alargaram-se, não só para o resto do mundo, mas para outras conotações. Grupos de extrema-direita foram acusados de tentarem infiltrar-se nas manifestações, juntando membros e organizando planos através das redes sociais.
Milhares de manifestantes foram para as ruas de cidades da Europa, Austrália, Coreia do Sul ou Japão para exigir o fim da brutalidade policial.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
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