Depois do anúncio oficial, durante a última noite, da vitória de Ali Bongo Ondim, um grupo de constituído por uma dezena de militares declarou na televisão estatal ter "posto fim ao atual regime".
As ligações de internet foram restabelecidas no Gabão poucas horas depois do golpe militar e três dias após terem sido cortadas pelo governo que invocou "risco de violência" no dia das eleições presidenciais.
Gabon 1ere/Handout via REUTERS
De acordo com os jornalistas da Agência France Presse, o sistema de internet foi restabelecido após o anúncio dos militares golpistas que decretaram o "fim do regime".
Depois do anúncio oficial, durante a última noite, da vitória de Ali Bongo Ondim, um grupo de constituído por uma dezena de militares declarou na televisão estatal ter "posto fim ao atual regime".
O anúncio foi transmitido através do canal de televisão Gabon 24.
Depois de constatar "uma governação irresponsável e imprevisível que resulta numa deterioração contínua da coesão social que corre o risco de levar o país ao caos (…) decidiu-se defender a paz, pondo fim ao regime em vigor", declarou o militar que transmitiu o comunicado.
O mesmo militar, disse ainda que falava em nome do designado "Comité de Transição e Restauração Institucional", acrescentando que todas as fronteiras do Gabão estavam "encerradas até nova ordem".
O Gabão faz fronteira com a República do Congo, Guiné Equatorial e com os Camarões.
De acordo com jornalistas da AFP, durante a transmissão televisiva ouviram-se tiros de metralhadoras automáticas na cidade de Libreville.
Horas antes, a meio da noite, às 03h30 (mesma hora em Lisboa), o Centro Eleitoral do Gabão (CGE, na sigla em francês) tinha divulgado na televisão estatal, sem qualquer anúncio prévio, os resultados oficiais das eleições presidenciais.
A comissão eleitoral disse que o presidente Ali Bongo Ondimba, no poder há 14 anos, tinha conquistado um terceiro mandato nas eleições de sábado com 64,27% dos votos expressos, derrotando o principal rival, Albert Ondo Ossa, que obteve 30,77% dos votos.
O anúncio foi feito numa altura em que o Gabão estava sob recolher obrigatório e com o acesso à internet suspenso em todo o país.
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