Sábado – Pense por si

Futuro presidente do México anuncia corte no próprio salário

"O que nós queremos é que o orçamento chegue para toda a gente", declarou Andres Manuel Lopez Obrador.

O presidente eleito do México, Andres Manuel Lopez Obrador, afirmou querer receber cerca de metade do vencimento que o seu antecessor auferia assim que assumir o cargo em Dezembro.

"O que nós queremos é que o orçamento chegue para toda a gente", declarou Obrador, aos jornalistas, no domingo.

López Obrador anunciou que vai receber 108 mil pesos por mês (4,885 mil euros) e que nenhum funcionário público vai poder ganhar mais do que o Presidente.

De acordo com a equipa que está a preparar a transição, o ainda presidente mexicano, Enrique Pena Nieto, recebe 270 mil pesos por mês.

O Presidente eleito do México queria reduzir ainda mais o seu vencimento, mas revelou não querer causar mal-estar entre os futuros membros da sua equipa que, em alguns casos, deixaram cargos no sector privado e académico, que pagam melhor do que o que vão passar a receber quando ocuparem os cargos governativos.

As promessas eleitorais sobre a redução dos benefícios pagos pelos aos altos funcionários do governo, como motoristas, guarda-costas e seguro médico privado, foram reiteradas pelo 'veterano' da esquerda mexicana.

Na quarta-feira, Obrador já tinha anunciado a intenção de propor que a corrupção, o roubo de combustível e a fraude eleitoral se tornem crimes graves e que os acusados desses crimes não possam ser libertados sob fiança.

Lopez Obrador foi candidato às eleições presidenciais em 2006 e 2012. À terceira tentativa e com 64 anos, ‘AMLO’, como é vulgarmente tratado, conseguiu vencer as eleições, tornando-se assim Presidente do México, a segunda maior economia da América Latina.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.